Podcast

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

É Verão, há mais tempo para brincadeiras. Decidi regressar aos Podcast. Espero que gostem.

tu não fugirias mais de mim...

domingo, 22 de fevereiro de 2009


Meu coração
não sei porque
bate feliz
quando te ver
e os meus olhos
ficam sorrindo
e pelas ruas vão te seguindo
mas mesmo assim
foges de mim


Ah, se tu soubesses
o como eu sou tão carinhoso
Muito muito que te quero
e como é sincero meu amor
eu sei que tu não fugirias
mais de mim

Vem, vem, vem, vem
sentir o calor dos lábios meus
a procura dos teus
vem matar essa paixão
que me devora o coração
só assim eu serei, feliz, bem feliz.

My life in rooms

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Os amantes sem dinheiro

Tinham o rosto aberto a quem passava.
Tinham lendas e mitos
e frio no coração.
Tinham jardins onde a lua passeava
de mãos dadas com a água
e um anjo de pedra por irmão.

Tinham como toda a gente
o milagre de cada dia
escorrendo pelos telhados;
e olhos de oiro
onde ardiam
os sonhos mais tresmalhados.

Tinham fome e sede como os bichos,
e silêncio
à roda dos seus passos.
Mas a cada gesto que faziam
um pássaro nascia dos seus dedos
e deslumbrado penetrava nos espaços.

Eugénio de Andrade

Hallelujah

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Baby I've been here before
I've seen this room and I've walked this floor
You know, I used to live alone before I knew you
And I've seen your flag on the marble arch
and love is not a victory march
it's a cold and it's a broken hallelujah

Leonard Cohen

"Anyone who says
I’m not a Jew
is not a Jew
I’m very sorry
but this is final"

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Busy man

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Piadola religiosa

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Hoje deu-me para isto

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009









Espero que gostem.

Fripor

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tarde de cinema e sms

sábado, 31 de janeiro de 2009

O mau tempo tem esta virtude de nos levar para dentro de casa, para dentro de nós. Chuva, vento, frio, tudo lá fora, mas cá dentro há calor e cigarrilhas, e chá e jornais de fim-de-semana, livros para acabar, filmes para ver e sms que nos ligam ao mundo e às pessoas que amamos mesmo quando elas, justificadamente, nos fazem sentir como o último homem na terra.
Três filmes, três. Austrália, bilhete postal burocrático e previsível. Nixon/Frost, um daqueles objectos de prazer para quem acha que emoção rima com poder, e para quem ainda se comove com a queda de um homem que julgou ser forte mas que nunca deixou de ser um rapazinho quaker. Muito se fala do papel de Michael Sheen mas é Frank Langella quem rouba a cena. O momento em que confessa que desiludiu os americanos, o close up da decepção, mostra um actor superlativo. E a cena final, em que Nixon segura nas mãos os sapatos italianos que representam o fim do seu mundo, é de antologia,
E depois há Wrestler. E depois há Mickey Rourke. O tema, a violência, a insanidade da luta livre vão afastar muita gente deste filme, e é pena. Ainda não vi Sean Penn em Milk (mas se a fortuna me bafejar pode ser que já não falte muito), mas já vi Brad Pitt em Jeremy Button. E por muito respeito que mereça Pitt e o esforço honesto que fez para que o levemos a sério, estamos a falar de outro campeonato quando a comparação é feita com Rourke. Porque Rourke tem uma vantagem: para ser Ram, o lutador acabado que procura uma segunda oportunidadde mas que acaba por falhar a redenção, não precisa sequer de representar - basta-lhe respirar, cambalear, falar com voz enrouquecida. Basta-lhe ser. Porque Ram é Rourke e Rourke é Ram. Com mais ou menos operações plásticas, com mais ou menos tatuagens, com mais ou menos cicatrizes, das que se vêem e das outras. É o papel de uma vida. O Óscar vai-lhe escapar, certamente, mas esse é o epílogo desta história. Está escrito nas estrelas.
E depois há a música extraordinária de Bruce Springsteen...

Macho Alfa Pendular

Bom título para um romance sobre um homem assim-assim: Macho Alfa Pendular

Boys don't cry

domingo, 25 de janeiro de 2009


Grant Lee Phillips, alma dos Grant Lee Bufalo, foi aos 80 buscar estas músicas que embalaram a minha vida. Fica aqui um cheirinho, Boys don't cry (Cure) provavelmente a canção mais fácil de Nineteeneighties, mas há mais coisas boas: City of Refuge" do Nick Cave e "Age of Consent" dos New Order. Mas também "So. Central Rain (I´m sorry)" dos REM (do Automatic For The People, 1992). E "The Killing Moon" dos Echo & the Bunnymen. Desde Cat Power que um disco de covers não me dava tanto prazer.

Big picture

sábado, 24 de janeiro de 2009



O estranho mundo de Benjamin Button é um daqueles filmes feitos à medida dos Óscares. De uma beleza plástica impressionante e recorrendo a técnicas que nos espantam, sobretudo na parte em que o velho/novo Brad Pitt descobre o mundo com a ajuda de uma bengala e óculos de míope. Tem um lado Forrest Gump, que infantiliza o espectador, como quando o foguetão se recorta no céu, direitinho à lua, deixando cá em baixo Cabo Canaveral.
Por vezes é lamechas quase no limite do suportável, noutras é de uma sobriedade elegantérrima. Gostei sobretudo de um pedacinho: quando Blanchet dança à beira do lago, em contraluz, com um halo de nevoeiro e iluminada pelo reflexo da lua nas águas mansas. É um daqueles momentos que definem um filme - e que nos transmitem a certeza de que há mais mundo do que a nossa vidinha.

Saudades do sol

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

P.f. meta o dedo no ar quem já está farto de frio, chuva e dias cinzentos.

Como Deus manda

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Na grande confusão
deste medo
deste não querer saber
na falta de coragem
ou na coragem de
me perder me afundar
perto de ti tão longe
tão nu
tão evidente
tão pobre como tu
oh diz-me quem sou eu
quem és tu?

(A. Ramos Rosa)

Música para os dias de frio

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


As mulheres são de Vénus e os homens de...

Gataria

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009